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Carta aberta aos machistas

Atualizado: 26 de jan.

Mulheres em uma manisfestação
Mulheres em uma manifestação

Essa carta aberta aos machistas também quer dizer, que por mais revolucionário que um lugar pareça ser, jamais estarão prontos para igualar uma mulher a um homem. As próprias mulheres se dividem e esse é um dos motivos para essa luta diária, ter que ser diária.


Não temos um ponto de início para o machismo e é evidente que não teremos um ponto final. A única certeza que tenho é de que, mulheres livres, jamais abaixam a cabeça para homens que julgam ser de uma “casta” superior. E jamais se rebaixam a ponto de ter que ser uma mulher machista, para ser aceita em qualquer lugar.



Mulheres livres


Mulheres livres, sempre refletem sobre as atitudes e palavras que a sociedade tem para com ela, se seriam iguais para com um homem. Se a resposta for “não”, então sabe que mais uma vez, foi vítima de machismo, mesmo que velado. Veja mais em A Marreca de Neve e os Sete Machões.


Àquelas que são livres, carregam o mundo nas costas sem deixar ele lhe esmagar. Imagine se essa fortaleza se cercearia, deixando qualquer machistinha lhe dizer, o que ela deveria ser ou pensar, ou como ela deveria agir e o que deveria falar.


Esse é o sonho daqueles que um dia as rodearam. Mas como qualquer mulher que vive diariamente em uma guerra social e moral, para manter a sua liberdade intocada, nunca permite que o inimigo transforme seu sonho colonizador, em algo palpável. E é assim que uma mulher livre, sempre será livre.



Os machistas


A liberdade cobra a independência mental, moral, financeira e emocional. Algumas mulheres não estão dispostas a romper com esses laços, principalmente se ela vêm de um lar religioso. Assim como alguns homens também não estão dispostos, mas, na maioria das vezes, não é por dogmas a serem rompidos e sim por poder. Pela sensação de prazer em subjugar outro ser humano às suas vontades e as ver como "algo" inferior.


Um grupo de homens junto com um grupo de mulheres machistas, não aguentariam três dias como uma mulher livre, porque ser independente, tem um preço a ser cobrado. E se manter incorruptível em seus ideais e modo de vida, diante de ações degradantes como o assédio moral, sexual e as diversas formas de violência contra a mulher, não é uma tarefa fácil, é desafiadora. E um dos motivos, é que essas "ações" violentas, são aceitas pela sociedade. O que dá carta branca ao agressor, até que a violência escale ao feminicídio.

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Jaqueline Viana

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